sábado, 22 de dezembro de 2007

Visto que faltam apenas tres dias para o Natal, decididamente tenho de postar! (ate porque o fim do ano se esta a aproximar e e uma vergonha so ter feito tres tristes posts...)


Bom... mas nao sei mesmo o que escrever... estou triste porque nao posso neste momento estar a jogar um riscozinho ou as cartinhas, mas amnha isso resolve-se!

AH! pois e! ja me estava a esquecer... afinal tenho tema pa falar... ontem numa divertida saidinha a noite po coconuts ("NozesDeMerda" - como diriam aqueles que adormecem ao som das "baladas" que por la se ouvem...) deparamo-nos com um maravilhoso miniconcertozinho de meu grande amigo Mico da Camara Pereira!! Digo-vos que foi deveras interessante, principalmente quando nos deparamos com um verdadeiro membro da nobreza deste nosso Portugal a "cantarolar" musicas d'As Doce ou ate do José Cid...
E assim se deu inico a uma noite de cansaço e desepero, que nos levou, mais tarde, a rua com os homens do lixo aguardando por um taxi...

Contudo la dentro, naquele espaço de tempo, poderam desafogar-se as vistas ate porque a luminosidade das cabeças loiras que por la se abanavam ate faziam derreter... (ramalho dixit)LOL

E por aqui me fico, porque parece que estou a ser encarnado por uma qualquer especie de espirito que anseia demasiado...
Agora vamos e preparando-nos para na manhazinha de terça-feira acordar cedinho e abrir as prendinhas que estao ope da arvorezinha de Natal!!!


PS.: ainda tas a ler isto??? oh... fds! eu a pensar que com tantos "inhoooos" ja ninguem lia isto...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

rescaldo duma noite partida


O qe aconteceu ontem ja lá vamos...

Mas o que eu vou dizer tem muito que se lhe diga. Às vezes penso que o cérebro tem inveja do coração. E maltrata-o, ridiculariza-o e nega-lhe o que ele deseja tratando-o como um pé ou um pulmão queimado. E nesse confronto directo, nessa batalha, quem perde sempre é o dono de ambos certo meninos?

Agora.. hoje acordei, vi que não havia passado muito tempo e para nao variar senti uma sede do carai e uma vontade enorme de dormir. La lutei contra a certeza de ter despertado, mas voltei a perder. Epah arrestei-me para o WC todo fuck e meti-me num duche eterno, e cantarolava como um louco pa ver se acordava, sim pq eu tenho uma voz do catano!
Só sei é que muito tempo depois fui ver do meu animalzinho doméstico, mas virei-lhe as costas mal vi que ele ainda ressonava.. depois o som da consciência a relembrar me o filme da noite passada(mas pq é q a minha primeira vez tinha q ser com o menino telmo e tiago?)..
e eu digo vos isto a BP qe sa f"#$!
LaughingOutLoud


e fica aqi o 'p.s:' da praxe..

p.s: É costume as pessoas praticarem o erro de invejar os gatinhos pelo simples facto deles possuírem 7 vidas. É um engano. Eu sei perfeitamente o gato feliz é 7 vezes feliz, mas o gato desgraçado é, infelizmente, 7 vezes desgraçado.
Deixa lá C.Ronaldo7 para o ano és tu! Mas primeiro, ja diz um rapaz, dá um jeito nessa caraaaa..

beijinho

ah ja tinha saudades de postar assim

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Amigo, friend, ami, freund, amico

A vida é um jogo de xadrez. E, como bom jogo de estratégia que é, obriga-nos a questões, tal como a vida nos obriga a fazermos questões. Muitas questões. Será que ela gosta de mim? Será que ela reparou em mim? Será que fico bem de camisola preta? Será que agi bem? Será que agi mal? Será?

Estas questões não têm resposta concreta, o que nos deixa num impasse. Em quem confiar? A quem confiar a resposta a estas questões? A resposta não é difícil. Aos amigos. Aos verdadeiros amigos. Os amigos são a muleta da vida, sem dúvida. Your friends will know you better in the first minute you meet than your acquaintances will know you in a thousand years. Richard Bach escreveu estas lindas palavras, e a tradução mais próxima que posso fazer é: Os teus amigos conhecem-te melhor no primeiro minuto em que se conhecem, do que os teus conhecidos conhecerão em mil anos. Não podia estar mais de acordo com o escritor. Os amigos são fabulosos, são inesquecíveis, são irmãos. Não de sangue, mas de alma.

Sinceramente, eu não sei o que faria sem amigos. Vinicius de Morais disse uma vez que – e peço desculpa se o cito erradamente – suportaria, embora com dor, que morressem todos os meus amores, mas não resistiria se morressem todos os meus amigos. São estes amigos que suportam uma vida. Sem estes amigos, verdadeiros, a vida não faria sentido. Imaginemos um tabuleiro de xadrez… sem rei. Qual o sentido do jogo, então? Nenhum. O mesmo se passa com os amigos.

Contudo, os amigos não servem para dizer que sim a tudo. Um verdadeiro amigo discorda de ti, contradiz-te, confronta-te com os teus erros, tenta corrigi-los, mas diz-te tudo na cara. Como Oscar Wilde disse, um dia, em jeito de brincadeira, a true friend will stab you in the front. É isso mesmo. Não há que ficar sentido porque um amigo nos disse que não concordava com algo que nós dissemos. É preciso é ficar contente porque teve a coragem de o dizer, e não para nos sintamos pior, mas para que melhoremos como pessoas, e como amigos também.

Mas a dificuldade, como disse Homero, não é morrer por um amigo, é encontrar um amigo por quem valha a pena morrer. A dificuldade está aí. É preciso saber escolher. É preciso ter a certeza de que aquele amigo é um verdadeiro amigo. Isso vai-se vendo, passo a expressão, feia. Conforme as coisas vão correndo, vamos descobrindo um pouco mais dos nossos amigos, até chegarmos à conclusão: sim, ela é minha amiga, ou então, em casos, infelizmente, mais frequentes: não, ele não é meu amigo.

A vida é uma chatice. Pois é. Mas é o que temos. Eu já encontrei os meus amigos. Tenho a certeza. E tu, já encontras-te os teus?



Post Scriptum: Olho para o que escrevi. Que chorrilho de clichés! Que série de frases feitas! Não faz mal. Eu gosto de frases feitas. E como faço isto pelos amigos, tudo vale.

sábado, 8 de dezembro de 2007

numa tarde de sol...

Numa bela e reluzente tarde de Sol os pássaros cantam, as flores brilham, as ervas campestres resverdecem e a aragem longa e suave aconchega-nos confortavelmente nos braços da Primavera. As pequenas flores no topo das árvores brotam como que se a árvore renascesse; a Serra está limpa com o Palácio a florescer no seu topo, como se crescesse nas belas e árduas rochas. O mar avista-se através da Serra, está calmo e no areal resplandecem pequenos pontos mais escuros que parecem plantados por uma calma brisa. São a escuridão que conspurca o Natural, os escroques da sociedade que partem da sua civilização que lhes causa felicidade e se estendem num belo Sol que nada lhes é a mais senão um solário para a sua beleza pútrida aparente! Um Sol estragado, um Sol perdido, um Sol mal amado, um Sol gasto, um Sol impregnado, em peles sujas e mentes vazias de seres promíscuos e incivilizado que nem o seu próprio solário sabem resguardar.
No jardim, longo e de diversos tons, prosperam pequenas florzinhas minuciosas, rondadas por minúsculos bichinhos brilhantes e aprazados com a luxúria da Primavera. Ao largo do jardim corre serenamente um riacho de águas límpidas e refulgentes que alimenta as mais pequenas formas de vida da deliciosa Natureza. Todos lhe bebem a vida, desde os mais pequenos aos maiores, a Natureza é a sua mãe. É ela que sacia a desenfreada sede do homem, a solene sede dos singelos inocentes, a promíscua sede dos civilizados, a ordinária sede dos cansados, a constrangida sede dos desgraçados. A sede de água, a sede de vida, a sede do ser, todas as sedes, desde as mais súbitas às mais forçadas, as sedes de tudo e de todos, são saciadas pela mais bela e carente força da Natureza.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Quem me dera ser louco

Peço desculpa, mas não resisti, e vou postar. Mas o post não é meu, – quem me dera! – é de um génio. É de alguém que “não tem biografia, só génio”. Melhor definição não pode haver. É simples. É verdadeira.

Aqui vai o excerto que li, e que me fez pensar. E muito. Muito mesmo…

«Loucura?! – Mas afinal o que vem a ser a loucura?...

Um enigma… Por isso mesmo é que às pessoas enigmáticas, incompreensíveis, se dá o nome de
loucos

Que a loucura, no fundo, é como tantas outras, uma questão de maioria. A vida é uma convenção: isto é vermelho, aquilo é branco, unicamente porque se determinou chamar à cor disto vermelho e à cor daquilo branco.

A maior parte dos homens adoptou um sistema determinado de convenções: é gente de
juízo

Pelo contrário, um número reduzido de indivíduos vê os objectos com outros olhos, chama-lhes outros nomes, pensa de maneira diferente, encara a vida de modo diverso. Como estão em minoria… são doidos…

Se um dia porém a sorte favorecesse os loucos, se o seu número fosse o superior e o género da sua loucura idêntico, eles é que passariam a ser os ajuizados:
Na terra dos cegos, quem tem olho é rei, diz o adágio: na terra dos doidos, quem tem juízo, é doido, concluo eu.»


Mário de Sá-Carneiro, Loucura

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Litrosa, Cacauetes, Almendros e Pistachios

Numa noite improvisada, criada por mentes pouco sãs, assim foi que tudo nasceu...

Era preciso fazer algo, o corpo pedia que não se cedesse à teimosa inércia de nada fazer, a mente necessitava de novas informações a navegar pelo seu mar de neurónios aferentes, sensitivos e mais outras tantas ondas de sinapses... E eis que três indivíduos se juntam, num arranjo de 3 3 a 3... Têm um convidado de quatro patas a acompanha-los, mas não chega... Convidam a Litrosa, os Cacauetes, os Almendros e os Pistachios a virem com eles fazer não sabem o quê para não sabem onde. E eles vêm, por uma módica quantia de 4€, mas vêm...
Discute-se a vida, os desassossegos, e num turbilhão de ideias desconexas surge o nome deste post. Mais tarde aparecem as Marias (bolachas, claro!) e o nosso amigo de quatro patas ganha um fulgor invulgar no meio de machos (impulsos da líbido animal)...


O valor filosófico e de cultura destes momentos vividos, não há muito, é quase nulo... Mas a simplicidade do desenrolar natural de tudo o que aconteceu é bela. Não houveram paisagens bucólicas a acompanhar-nos, concordo. Nada de literário há neste texto, isto é apenas a narração de factos passados/vividos, mas foram vividos, e por isso devem ser celebrados...

sábado, 1 de dezembro de 2007

Primeiro de Dezembro

Escrevo o primeiro post do mês de Dezembro, data essa que nos faz aperceber de algo: vem aí o Natal. Ai, ai, meu Deus, tanta excitação… O primeiro Natal do Turbilhão de Desassossegos! Ai que bom!

Eu, pessoalmente, não gosto do Natal. OK, acho piada às músicas, às luzinhas, aos presentes, mas o espírito… onde é que ele anda? Ter-se-á perdido? Talvez. Mas que já não está entre nós, lá isso não está.

A época natalícia é das coisas mais hipócritas que por cá se faz. Consegue fazer com que os discursos do Sócrates pareçam genuínos. Durante 11 meses ninguém se lembra dos pobrezinhos, dos coitadinhos que vivem em caixas de cartão à porta do Nicola, mas, por obra e graça do Espírito Santo, assim que a Coca-Cola começa a emitir os seus anúncios, todos se lembram de dar comida, brinquedos, cobertores, e uma série de coisas que as centenas de associações precisam. E isto é bonito, sim, mas devia ser durante todo o ano, não acham?...

Não pensem que só estou aqui para dizer mal, acho apenas que a ideia do Natal tem vindo a mudar radicalmente - e até podia estar a mudar para melhor, mas não! Estamos cada vez menos altruístas, mais egoístas, mais hipócritas e mais consumistas (rima e é verdade!).

Vamos lá! Vamos portugueses! Sejamos altruístas! Sejamos amigos de quem mais precisa todo o ano! Em Dezembro, em Janeiro, em Fevereiro e no resto do ano todo! “Desipocrizemos” o Natal!

Eu? O que é que quero para o Natal? Fácil. Amigos (q.b.), uma litrosa, três pacotes de amendoins e um labrador. Branco, de preferência…