terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

bom, e visto que ninguem escreve mais nada, e que ando empenhado no estudo da heteronimia, aproveito para deixar uma pequena Ode a esta tão bela villa onde estamos...

Ó Sintra, meu Eden Glorioso!
Por poder estar perto de ti,
Nada mais quero senão ter-te.
Seres minha. Poder por em ti toda a nobreza que tiveste
Em tempos, tempos passados que te tiveram só deles,
Como desejo só um pedaço do teu ser...
Se soubesses como te quero, como anseio o poder seres
Minha, só minha, para te partilhar apenas
com quem te merecesse.

Mas por isto, por não poderes ser minha,
Vivo inquieto, desejando-te a cada segundo que passa.
E assim, morro a pensar em ti...

Tu, quem me viu nascer e crescer.
Tu, que fizes-te com que a minha alma se preenchesse e enchesse
só de ti.
Tu, a quem eu conheço a simples mudança de um ramo, ou a queda
de uma simples folha.

Ó, Tu Sintra, meu Eden glorioso!